Profissionais da educação de Pariconha realizam manifesto cobrando pagamento de dezembro de 2020
Os profissionais em educação do município de Pariconha, reuniram-se na manhã dessa terça-feira (19), em frente ao prédio da prefeitura para realizar um manifesto em busca de respostas sobre os vencimentos referentes ao mês de dezembro de 2020, que até hoje não foram pagos.
Os professores usaram faixas com frases como: “Pagamento Já! Prefeito, pague o que é nosso!” e “Salário de dezembro atrasado, governo municipal em silêncio! E as nossas contas, como ficam?”.
Em discurso, o presidente do Núcleo Regional do Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas), Pedro Pereira de Sá Junior, disse que foram solicitados reuniões e esclarecimentos, mas “até agora a gestão não foi capaz de nos dar informações concretas”. Pedro também destacou que não só apenas os funcionários da educação estão sem receber, outras secretarias também não pagaram.
Ainda durante o protesto, ficou decidido que caso não haja contato por parte do poder executivo, outro manifesto pode acontecer na próxima quinta-feira.
A reportagem do Sertão 142 entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pariconha, que emitiu uma nota de esclarecimento. Confira:
O município, através do prefeito Tony, reitera protestos de estima e consideração à classe, tanto da educação, quanto das demais. Entendemos o momento, ao mesmo tempo em que respeitamos suas manifestações. Todavia, apenas ontem o gestor pôde ter acesso as contas e já contactou com o setor jurídico da prefeitura. O gestor, também, já sentou com a classe, explicou toda situação burocrática, sobre a liberação de chave de acesso das contas públicas de seus titulares que houve um atraso por parte do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Temos consciência dos transtornos, mas não ficamos sem responder os ofícios do Sinteal, inclusive o primeiro (n° 03/2021 de 06 de janeiro). Assim sendo, estaremos sempre atendendo às solicitações manifestadas pelas respeitosas categorias. Inclusive, marcando uma nova reunião, assim que o jurídico der o parecer.
Por Sertao 142